terça-feira, 30 de abril de 2019

Aumento de óvnis avistados nos EUA leva Marinha a estabelecer protocolo de registro

Oficiais defendem novas diretrizes, pois “incursões podem ser um risco para a segurança” do Exército

Feixe de luz que percorreu o sul da Califórnia e Nevada em novembro de 2015 AP

O aumento de avistamentos de objetos voadores não identificados (óvnis) em áreas controladas pelo Exército norte-americano levou a Marinha a estabelecer um novo protocolo de ação. Até agora era comum que “incursões” desse tipo fossem ignoradas e, quando um oficial fazia registro, não se fazia acompanhamento e nem uma investigação exaustiva. As autoridades ainda estão trabalhando no esboço das novas diretrizes a serem seguidas pelos pilotos e outros profissionais quando observarem “fenômenos aéreos inexplicáveis”, como os militares os chamam. Desde que se soube, há alguns anos, que o Governo dos Estados Unidos financiou um programa secreto para investigar óvnis entre 2007 e 2012, o interesse dos congressistas em ter acesso a informações mais detalhadas a respeito também aumentou.


“Houve vários relatos de aeronaves não autorizadas ou não identificadas que entraram em nosso espaço aéreo nos últimos anos”, explicou a Marinha em um comunicado ao jornal digital Político. A Marinha também explicou que recebeu uma série de pedidos de informação por parte dos membros do Congresso, razão pela qual os funcionários tiveram de entregar relatórios elaborados por altos funcionários da Inteligência Naval e por pilotos que alertaram sobre os perigos: “Por razões de segurança e proteção, a Marinha leva esses relatórios muito a sério e investiga todas as informações”. O aparecimento de óvnis ocorre “várias vezes por mês”, disse Joseph Gradisher, porta-voz de um dos escritórios da Marinha ao Washington Post.

A Marinha recebeu críticas por prestar relativamente pouca atenção ao fenômeno dos objetos voadores “inexplicáveis” e por incentivar uma cultura na qual seu pessoal acredita que falar sobre o assunto poderia prejudicar sua carreira. Chris Mellon, ex-diretor de pessoal do Comitê de Inteligência do Senado, disse ao Post que o protocolo atual consiste em que, se surgem anomalias, elas devem ser ignoradas ao invés de exploradas. “Em muitos casos [o pessoal militar] não sabe o que fazer com essa informação, como os dados de satélite. Eles ignoram [os dados] porque não é um avião ou um míssil tradicional.” É precisamente para evitar esse tipo de situação que a Marinha propõe atualizar e formalizar o processo de informação sobre incursões suspeitas.

A nova preocupação surgiu em 2017, quando o The New York Times publicou que o Governo norte-americano havia gasto cerca de 600 bilhões de dólares (cerca de 2,37 trilhões de reais) do orçamento do Departamento de Defesa entre 2007 e 2012 em um programa secreto para investigar óvnis. Mais tarde, o Pentágono reconheceu a existência do Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais (Advanced Aerospace Threat Identification Program, em inglês). Em um dos vídeos ao qual o Times teve acesso se via um objeto voador em San Diego (Califórnia) viajando contra ventos de mais de 200 quilômetros por hora. Foi detectado pelos pilotos de dois caças F/A-18 Super Hornet da Marinha, que não deram crédito do que viram.

Fonte: EL PAÍS




sexta-feira, 26 de abril de 2019

Legião de vírus desconhecidos é descoberta nos oceanos

Expedição a bordo de veleiro identifica 200.000 novos patógenos para a ciência

O veleiro ‘Tara’. TARA OCEANS

Se todos os vírus que vivem no oceano se colocassem em fila, poderiam chegar às 60 galáxias mais próximas da Terra. São a entidade biológica mais abundante no mar e também uma das mais desconhecidas.

Uma equipe de exploradores e cientistas publica nesta quinta-feira o mais completo catálogo desses patógenos feito até hoje. Contém quase meio milhão de espécies diferentes, 200.000 delas totalmente desconhecidas até agora.

Toda vez que respiramos, a metade do oxigênio que entra nos pulmões é produzida por micróbios do plâncton marinho. Os vírus são os demiurgos desse universo microscópico. São dez vezes mais numerosos que os micróbios do plâncton: nos oceanos há 1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 de vírus, quase três vezes mais que galáxias no universo. Seu tamanho é tão pequeno que representam apenas 5% de toda a massa viva. Todos os dias esses predadores ceifam a vida de um em cada quatro micróbios marinhos, o que reduz algumas populações e alimenta outras com os restos. Também introduzem novos genes nos seres unicelulares, o que modula sua evolução.


“Os micróbios do oceano absorvem metade do dióxido de carbono que os seres humanos lançam na atmosfera”, explica Matthew Sullivan, microbiologista da Universidade Estadual de Ohio (EUA) e principal autor do estudo, publicado hoje na revista científica Cell. “Os vírus provavelmente controlam esse processo que mitiga o impacto climático dos seres humanos. Precisamos entendê-los para não curto-circuitar suas atividades”, enfatiza.

Mosaico com diferentes organismos unicelulares e pluricelulares que compõem o plâncton marinho. CHRISTIAN Y NOÉ SARDET

O trabalho se baseia nos dados coletados durante a expedição Tara Oceans, realizada entre 2009 e 2013 a bordo de uma escuna de casco de alumínio que percorreu todos os oceanos do planeta recolhendo amostras de água em diferentes profundidades. Os resultados apresentam 12 vezes mais vírus novos do que os identificados até agora, precisamente durante uma expedição anterior do mesmo barco.

O trabalho mostra que os vírus marinhos estão distribuídos em cinco áreas bem diferenciadas: o oceano Ártico, o Antártico, as águas superficiais e temperadas próximas dos trópicos, as camadas intermediárias de profundidades compreendidas entre 150 metros e 1.000 metros e, por último, as regiões mais profundas até chegar ao fundo marinho. Os dados desta última zona provêm da expedição espanhola Malaspina, realizada entre 2010 e 2011, que coletou micróbios e vírus a até 4.000 metros de profundidade.

Entre essas cinco áreas, há dois verdadeiros viveiros de vírus com uma diversidade de espécies muito maior do que o resto. A primeira é a zona temperada, algo previsível, a segunda é uma grande surpresa: o oceano Ártico. A diversidade de espécies da maioria dos seres vivos é maior quanto mais perto se está do Equador e diminui em direção aos polos. Os resultados da expedição Tara Oceans mostram que essa teoria é válida para os vírus no oceano Antártico, onde existe comparativamente menos diversidade do que nas regiões temperadas, mas uma vez cruzado o Equador a diversidade continua aumentando e é quase igual nas águas geladas que rodeiam o Polo Norte. Os autores destacam que é precisamente este oceano que está mudando mais rápido devido à mudança climática.

Até 90% dos 488.130 vírus encontrados são um mistério, pois se ignora que tipo de organismos infectam. A imensa maioria dos outros 10% ataca de preferência os seres unicelulares: bactérias e arqueas. Menos de 1% de todos esses patógenos foi cultivado em laboratório para conhecer suas propriedades, reconhece Sullivan. Ainda restam anos, se não décadas, de trabalho.

Essa aventura científica começou em 2006, quando a designer francesa Agnès Troublé, criadora da marca de roupa agnès b., cedeu sua escuna familiar Tara — a antiga Seamaster de Peter Blake — para a primeira expedição. O Centro Nacional de Pesquisa Científica da França apoiou o projeto, que agora envolve 150 cientistas de mais de 30 países. Desde então os pesquisadores retiraram do mar 30 milhões de genes desconhecidos.

Em fevereiro deste ano, cientistas do projeto descobriram 133 novas espécies de plâncton presentes em todos os oceanos do planeta. Eram inclassificáveis de acordo com a clássica dicotomia entre plantas e animais, pois podiam se alimentar por fagocitose como fazem as células de muitos animais e realizam fotossíntese como as plantas. “Um pulmão do planeta são as florestas e o outro é plâncton, só que sobre este último não sabemos quase nada”, explica Silvia G. Acinas, microbiologista do Conselho Superior de Pesquisa Científica (CSIC na sigla em espanhol) que viajou quatro vezes a bordo do Tara e coordena a análise de bactérias e arqueas.


Um dos desafios de classificar essas formas de vida é que elas não são regidas pelos padrões taxonômicos clássicos. É por isso que os autores do novo estudo falam de “populações” novas de vírus, não de espécies. “É o mesmo problema que temos com as bactérias”, reconhece Acinas, que espera publicar nos próximos meses os primeiros resultados sobre a distribuição das novas espécies bacterianas nos oceanos. “Entre todas elas, cerca de 70% são completamente novas para a ciência”, afirma.


FONTE: EL PAÍS

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Os casos mais recentes de OVNIS de 2019



O surpreendente e enigmático universo dos OVNIS continua em alta. Em 2019, diversos avistamentos já foram registrados em muitas localidades do mundo. Confira os casos mais recentes!

Abril de 2019

OVNI na Argentina – Um homem que vive em Comodoro Rivadavia, uma populosa cidade da Argentina, filmou a presença de OVNIS voando sobre uma rodovia. O fato é recente e ocorreu em 19 de abril. Gustavo Fabián Zárate compartilhou o vídeo feito com o celular, que mostra uma luz branca incandescente em meio à escuridão da estrada.






OVNI perto do Sol – No dia 8 de abril foram divulgadas imagens de um OVNI com um formato semelhante a um anjo, que estava perto do sol. Uma testemunha avistou este OVNI com forma angelical. A mesma nave já vem sendo avistada há anos em diversas regiões diferentes do mundo, sempre viajando em direção ao sol.










OVNI na França – Outro avistamento recente de OVNI ocorreu na França. Em uma filmagem noturna, uma pessoa capturou um UFO no dia 8 de abril de 2019.






OVNIS em Marte – Vários OVNIS foram avistados em imagens feitas pela sonda Curiosity Rover, que está pesquisando Marte. As pesquisas notaram a presença de objetos pretos no céu. A sonda tem câmeras voltadas para trás, que capturaram objetos estranhos em posições diferentes. Os OVNIS filmados têm forma discoide e estão se movendo. Início de abril.










OVNI na Califórnia – Um OVNI enorme foi fotografado na região de Monte Shasta, na Califórnia. Relatos antigos indicam que o monte Shasta esconde uma cidade secreta sob seus picos. Essa suposta cidade seria habitada por seres extraterrestres ou criaturas místicas. As fotos são uma suposta prova de que os alienígenas vivem dentro da montanha.









OVNI em Springdale – Uma pessoa estava dirigindo ao longo de uma estrada em Springdale, no estado americano do Arkansas, quando notou um OVNI com formato de diamante no céu. A nave era preta e muito grande.








Janeiro de 2019

OVNI na Inglaterra – Um intrigante OVNI, do tipo EVNIs (Esferas Voadoras Não Identificadas), pousando no jardim de uma casa em Doncaster, sul de Yorkshire, Inglaterra. Aconteceu em 17 de janeiro de 2019.






Fonte: Site de Curiosidades

quarta-feira, 24 de abril de 2019

VÍDEO mostra momento exato em que asteroide Ryugu é atingido por bomba


A sequência de imagens mostra o momento exato do impacto de uma carga explosiva, lançada da sonda espacial Hayabusa 2, sobre a superfície do asteroide Ryugu.

O vídeo foi filmado por uma câmera infravermelha da nave espacial, localizada a 500 metros de distância do asteroide, tendo as imagens sido divulgadas pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA).

A agência espacial detalha que a bomba pesa dois quilos e é do tamanho de uma bola de beisebol. O projétil foi lançado no dia 5 de abril, mas apenas recentemente o vídeo foi divulgado.

 O objetivo desta missão, iniciada em 2014, é criar uma cratera artificial para obter amostrar de solo do Ryugu e trazê-las de volta para a Terra.

Através do estudo das amostras será possível analisar mais a fundo a origem e evolução do Sistema Solar e a matéria na qual a vida se baseia.





No início de maio está previsto que seja lançada a próxima missão da nave espacial japonesa, que deverá coletar detritos das partes do asteroide que ainda não foram expostas à radiação solar.


Fonte: Sputnik

Alienígenas Agressivos em Caracas


Em 28 de novembro de 1954, ocorre um caso de confronto entre a testemunha e tripulantes de um UFO, nas proximidades de Caracas, Venezuela.

Introdução

Por volta das 2 horas da manhã de 28 de novembro de 1954, José Ponce e Gustavo Gonzales dirigiam-se para um mercado da região de Petare, em Caracas, Venezuela. Pouco antes de chegar à seu destino eles foram obrigados a parar o caminhão em que estavam devido à presença de um objeto que bloqueava a rua. O objeto tinha formato esférico e estava a aproximadamente 2 metros de altura. Gonzales resolveu investigar e quando aproximava-se da esfera luminosa foi abordado por um ser peludo de aproximadamente 1 metro de altura. Os olhos desta estranha criatura refletiam luminosidade, à semelhança dos olhos de felinos terrestres.

Gonzales tentou agarrar a estranha criatura mas recebeu um violento empurrão. Enquanto a criatura se aproximava para um novo golpe Gonzales observou grandes garras que saiam de suas mãos. Gonzales sacou uma faca e tentou golpear o misterioso ser na altura do ombro. Ao invés de penetrar a faca simplesmente faiscou, como se estivesse atingindo uma superfície metálica.

Neste momento Ponce observou mais dois seres carregando cascalho para dentro do objeto. Ele resolveu chamar a polícia local deixando Gonzales sozinho na luta.

Um dos seres saiu do objeto portando um tubo. Ele apontou este tubo à Gonzales e disparou um raio luminoso que deixou Gonzales paralisado. Quando recobrou os movimentos Gonzales foi até a delegacia onde encontrou Ponce. A polícia local confirmou os relatos dos protagonistas do caso.

Representação do ser observado no contato


Representação do caso


Gustavo Gonzales representa o modo como agarrou um dos seres que o atacaram


Nesta imagem temos no canto superior direito investigadores à procura de pistas. Abaixo um desenho da região, no lado direito, embaixo uma representação do estranho ser


Local onde ocorreu o caso



Cópia de um dos jornais que divulgaram o episódio







terça-feira, 23 de abril de 2019

Asteroide de mais de 900 mil toneladas passou próximo do nosso planeta hoje



Um asteroide de quase 85 metros de tamanho e de 931 mil toneladas passou nesta terça-feira (23) pelo nosso planeta, revela o sistema de rastreamento de asteroides da NASA.

A enorme rocha espacial, apelidada pela NASA de asteroide 2019 GM4, está se movendo pelo espaço em uma trajetória chamada de "próxima da Terra". Segundo o sistema de rastreamento de asteroides, o corpo celeste se aproximou da Terra às 7h38, no horário de Brasília.

Esperava-se que o corpo celeste passasse voando a uma velocidade incrível de 30.311 km/h ou 8,42 km/s. Trata-se da rocha espacial a passar mais perto do nosso planeta em seis anos, após a última passagem pela Terra em julho de 2013.

Asteroide GM4 vai dar uma passada pela Terra de novo, felizmente, sem esbarrar no nosso planeta em abril de 2021 e abril de 2023.

Astrônomos do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA em Pasadena, Califórnia, apelidaram-no de Apollo NEO, ou seja, Objeto Próximo à Terra.

A designação Apollo significa que o asteroide tem uma órbita similar à do asteroide 1862 Apollo.

A classificação NEO significa que a trajetória do asteroide cruza a órbita da Terra no seu percurso em torno do Sol.

Ainda bem que o asteroide não bateu na nossa porta, pois ele mede quase 85 metros e pesa algumas centenas de milhares de toneladas.


Fonte: Sputnik