sábado, 23 de novembro de 2019

NASA capta ondas sonoras de 'misteriosas naves' na Terra, segundo conspiracionistas




Conspiracionistas afirmam que câmeras da NASA teriam capturado ondas sonoras viajando através da Terra e emitidas por uma nova forma de tecnologia espacial.

Nas imagens divulgadas pela agência espacial é possível notar que as nuvens estariam sendo cortadas por algo, deixando um rastro ondulado por quilômetros, cita o tabloide Daily Star.

"O que estamos observando é algo atravessando as nuvens e criando um padrão que nós nunca havíamos visto", afirmou um dos conspiracionistas.





Os conspiracionistas Primos Blake e Brett acreditam que as ondas sonoras não foram captadas por coincidência, e que a NASA e a estação espacial sabiam o que estavam procurando.

O vídeo divulgado pelos conspiracionistas agitaram as redes, com diversos usuários citando que o fenômeno faria parte do desenvolvimento de novas armas hipersônicas, ou até mesmo uma nave extraterrestre camuflada, enquanto que outros acreditam que o objeto não passa de um meteoro entrando na atmosfera terrestre.


FONTE: Sputnik

Usina solar patrocinada por Bill Gates alcança potência inédita em sistema que pode levar energia para indústrias

Sistemas de energia solar comuns atingem até 600°C, temperatura insuficiente para alguns processos industriais. Especialista diz que tecnologia é promissora e pode ser aplicada no Brasil.

Usina de energia solar da Heliogen em Lancaster, na Califórnia — Foto: Reprodução/Heliogen


Uma empresa de energia solar patrocinada por Bill Gates conseguiu produzir energia solar térmica suficiente para atingir altas temperaturas, superando a marca de 1,5 mil graus Celsius. Até então, sistemas similares eram capazes de produzir calor de no máximo 600°C. As temperaturas elevadas permitem que a energia produzida seja usada para processos industriais.

O feito foi atingido pela Heliogen, empresa que é presidida pelo criador da Microsoft, na terça-feira (19). A usina, localizada em Lancaster, no estado americano da Califórnia, utiliza um sistema de espelhos que concentra a incidência dos raios de sol.


O principal objetivo é produzir calor suficiente para quebrar moléculas de água e assim produzir gás hidrogênio sem emitir poluentes. O hidrogênio é considerado chave para a transição mundial dos combustíveis fósseis para uma matriz energética limpa, segundo um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) publicado em junho.

Energia solar térmica

O sistema usado pela Heliogen para chegar a altas temperaturas é muito diferente do utilizado por placas de energia solar.


As placas fotovoltaicas, que no Brasil viraram praticamente sinônimo de energia solar, criam energia elétrica a partir da diferença de potencial elétrico por ação da luminosidade solar.

Placas fotovoltaicas produzem energia elétrica — Foto: Michael Schwarzenberger/Pixabay


Já o sistema usado pela empresa Heliogen produz energia solar térmica, e não energia elétrica. Para isso, são usados espelhos para "concentrar" os raios solares. Esse equipamento transforma irradiação solar direta em energia térmica.

Espelhos usados pela usina da Heliogen para refletir a luz do Sol — Foto: Divulgação/Heliogen


Enquanto as placas fotovoltaicas são usadas em residências para diminuir o consumo da rede elétrica comum, as tecnologias de energia solar térmica têm mais usos fora de casa, embora sejam usadas para aquecer a água encanada em alguns países.

O brasileiro José Simões-Moreira, professora de engenharia da Poli-USP e chefe do Laboratório de Sistemas Energéticos Alternativos (SISEA, na sigla em inglês), explica que usar o sistema empregado pela Heliogen não é novo, mas ainda é pouco utilizado em grande escala.


"Essa forma de energia solar concentrada ainda não tem sido explorada no Brasil e merece ser testada Há locais no país onde a incidência solar pode ser suficiente para esse tipo de projeto", explica o professor.

Sistema de espelhos da usina de energia solar térmica da Heliogen — Foto: Divulgação/Heliogen


Diferente das placas fotovoltaicas, os sistemas de espelhos precisam de incidência direta de sol, não apenas luminosidade, para funcionar.


"O que essa empresa está propondo de diferente é trabalhar com temperaturas mais elevadas, para levar a energia solar térmica para outros objetivos. É uma promessa que muitos outros grupos pelo mundo também estão apostando", avalia Simões-Moreira, da Poli.

Como funciona


Na usina da Heliogen na Califórnia, os raios de sol incidem sobre um sistema complexo de espelhos, cujas posições são controladas digitalmente. Esses espelhos direcionam os raios de sol para um mesmo ponto, localizado em uma torre receptora. Nessa torre chega um feixe de luz 1.200 vezes superior à luz do sol.

Torre receptora concentra feixe de luz equivalente a 1.200 sóis — Foto: Divulgação/Heliogen


É essa energia solar concentrada que é capaz de atingir altas temperaturas. O calor gerado pelo sistema, de até 1.500°C, é capaz de suprir necessidades de indústrias de cimento e aço, além de fornecer calor para processos usados por mineradoras e petroquímicas na separação de materiais.

Outra função do calor é transformar água em gás hidrogênio, um poderoso combustível limpo que promete ser o segredo para o desenvolvimento sustentável.

"É uma rota muito promissora porque o gás hidrogênio pode ser obtido a partir da própria água. Depois, usando as chamadas células de combustível, você transforma esse hidrogênio em eletricidade", explica Simões-Moreira, da Poli-USP.


 Além do hidrogênio, o processo também produz vapor de água, subproduto que pode ser aproveitado para calefação, segundo o professor.

O hidrogênio produzido a partir da energia verde ainda é caro. No entanto, a Agência Internacional de Energia (AIE) estima que seus custos de produção poderiam diminuir em 30% até o final de 2030.

Hoje, o hidrogênio é produzido quase inteiramente com base em gás e carvão, o que provoca a emissão de 830 milhões toneladas de CO2 por ano. Esse total equivale às emissões combinadas de Reino Unido e Indonésia.


FONTE: G1

Físicos dizem ter evidências da 'quinta força elemental' da natureza



Pesquisadores na Hungria encontraram evidências da existência de uma quinta partícula fundamental, um bóson, que pode nos ajudar a explicar mistérios do universo como a matéria escura

Nosso universo é regido por quatro forças elementais: eletromagnetismo, gravidade e as forças nucleares forte e fraca. Elas são associadas a partículas fundamentais, os bósons: fótons para o eletromagnetismo, gravitons (ainda não detectados) para a gravidade, gluons para a força nuclear forte e W e Z para a força nuclear fraca.

Mas uma equipe de físicos do Instituto Nuclear da Hungria, liderada por Attila Krasznahorkay, encontrou evidências de uma quinta força, até então desconhecida, que pode nos ajudar a entender mistérios do universo como a matéria escura, uma forma de matéria que não interage com a matéria comum, que compõe tudo o que conhecemos, nem consigo mesma, a não ser gravitacionalmente.

Em 2016 a equipe de Attila estava analisando o decaimento de um núcleo de Berílio-8, que emite luz. Esta luz deveria se transformar em um elétron e um pósitron, que se repelem em um ângulo previsível. Entretanto, ao analisar os resultados, os pesquisadores notaram uma quantidade inesperada de elétrons e pósitrons se separando a um ângulo de 140 graus.

Tal desvio poderia ser explicado pela presença de uma nova partícula fundamental, um bóson, até então desconhecida. Ela teria massa de 17 megaelectronvolts (33 vezes a de um elétron), e uma vida média de 10-14 segundos.

Após publicar seus resultados a equipe decidiu estudar as mudanças de estado de núcleos de hélio. Novamente, encontraram evidências de pósitrons e elétrons se separando em um ângulo inesperado, desta vez 115 graus. O que seria correto se o núcleo de hélio tivesse produzido um bóson com massa de 17 megaelectronvolts.

A nova partícula está sendo chamada temporariamente de X17. Os novos resultados ainda não foram analisados pela comunidade científica, mas se não forem causados por algum tipo de ilusão ou erro experimental, apontam para uma nova força da natureza capaz de interagir com nêutrons, e que em nada se parece com as quatro que conhecemos.

A interação gravitacional da matéria escura com nosso universo é um dos maiores mistérios da física na atualidade, e uma partícula fundamental completamente nova poderia ser a solução para muitas perguntas ainda sem resposta.





segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Como a nave espacial mais veterana cruzou a fronteira solar

'Voyager 2', que foi lançada há 42 anos, chegou no ano passado ao limite da bolha magnética que rodeia o sistema solar. Agora são divulgados os resultados de suas observações

Recriação da entrada das Voyager 1 e 2 no meio interestelar. NASA/JPL

A nave Voyager 2 está viajando pelo espaço interestelar há um ano. Em 5 de novembro de 2018, após 41 anos de viagem, quando estava a uma distância de 18 bilhões de quilômetros da Terra, seus sensores registraram uma espécie de salto. A sonda passou de estar envolvida pelo plasma mais quente e tênue gerado pelo vento solar para o mais frio e denso que banha o que está além. Embora o marco já tenha sido anunciado na época, nesta segunda-feira a revista Nature Astronomy publica uma série de artigos que descrevem em detalhes essa etapa histórica.

Em agosto de 2012, a Voyager 1 foi a primeira nave a passar pela heliosfera, uma bolha magnética que envolve o sistema solar, em sua jornada pela Via Láctea. Suas medidas não foram tão precisas quanto as oferecidas agora por sua irmã gêmea porque seu detector de plasma tinha ficado avariado em 1980. Os artigos publicados pela revista mostram que, antes de atingir o limite da heliosfera, há uma região de fronteira maior que a distância que separa a Terra do Sol. Depois dessa área em que o plasma diminui, esquenta e é mais denso, surge uma última fronteira mais fina, que a nave superou em menos de um dia, na qual o campo magnético é mais intenso. Então, começa o meio interestelar.

"Do ponto de vista histórico, a velha ideia de que o vento solar se extinguiria à medida que você entra no espaço interestelar não é verdadeira", diz Don Gurnett, professor da Universidade de Iowa (EUA) e coautor de um dos os estudos publicados na Nature Astronomy. “Com a Voyager 2, e antes com a Voyager 1, vimos que há uma fronteira clara. É impressionante como os fluidos, incluindo os plasmas, formam esses limites bem definidos”, acrescenta.
A Voyager 1 deixou a heliosfera a uma distância de 122 unidades astronômicas do Sol (uma unidade astronômica equivale à distância que separa o Sol da Terra) e a Voyager 2, lançada alguns dias antes, e que é a sonda ativa mais veterana da exploração espacial, até 119 unidades. Apesar de serem as sondas que se encontram mais distantes da Terra, e que nenhuma outra chegará lá em pelo menos 25 anos, não se pode dizer que nenhuma deles tenha deixado o sistema solar. A NASA lembrou certa vez o quanto duas missões mais longevas estão distantes de alcançar esse marco. Essa fronteira, marcada pela influência gravitacional de nossa estrela, está localizada na borda externa da Nuvem de Oort, uma região gigantesca de objetos gelados que começa a cerca de 1.000 unidades astronômicas do Sol e se estende até as 100.000. As Voyager precisarão de mais 300 anos somente para chegar lá e, a essa altura, seu combustível nuclear estará esgotado há séculos.

Agora, os cientistas tentarão extrair o máximo de informações que as Voyager 1 e 2 continuam a enviar em sua viagem pelo meio interestelar. Essas duas missões, que transportam a bordo informações da civilização terrestre, para o caso de algum dia encontrarem alienígenas inteligentes, são as únicas que coletaram informações no terreno para reconstruir a estrutura da fronteira solar. Essas informações serão complementadas com observações de outras, como a sonda IBEX (Explorador da Fronteira Interstellar, na sigla em inglês), que estuda a região a partir da órbita da Terra, e a IMAP (Sonda de Aceleração e Cartografia Interestelar), cujo lançamento está previsto para 2024.



FONTE: EL PAÍS

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O duelo de Gorman (1948)

Ocorreu em 1º de outubro de 1948, nos céus de Fargo, Dakota do Norte , e envolveu George F. Gorman, um piloto da Guarda Nacional Aérea de Dakota do Norte . O capitão da USAF Edward J. Ruppelt escreveu em seu best-seller e influente The Report on Unidentified Flying Objects que o Gorman Dogfight foi um dos três incidentes "clássicos" de OVNIs em 1948 que "provaram aos especialistas em inteligência da [Força Aérea] que os OVNIs eram reais". com o encontro de OVNIs de Chiles-Whitted e o incidente de OVNI de Mantell . No entanto, em 1949, a Força Aérea dos EUA concluiu que o Gorman Dogfight havia sido causado por um balão meteorológico aceso.


Localização de Fargo, Dakota do Norte. Foto: Wikipédia


Embora tivesse apenas 25 anos quando o incidente ocorreu, George Gorman era um piloto de caça veterano da Segunda Guerra Mundial .  Após a guerra, ele se tornou gerente de uma empresa de construção; ele também serviu como segundo tenente na Guarda Nacional de Dakota do Norte.

Em 1º de outubro de 1948, ele estava participando de um voo de cross-country com outros pilotos da Guarda Nacional; ele estava pilotando um Mustang P-51 . Seu vôo chegou a Fargo aproximadamente às 20h30. Embora os outros pilotos tenham decidido pousar no aeroporto Hector de Fargo , por causa das condições claras e sem nuvens, Gorman decidiu entrar em um período noturno e ficou no ar. Por volta das 21h, ele sobrevoou um estádio de futebol onde estava sendo realizado um jogo de futebol da escola. Ele notou um pequeno avião da Piper Cub voando uns 500 pés abaixo dele; caso contrário, o céu parecia claro.

O North American Aviation P-51 Mustang foi um caça norte-americano de longo alcance com motor a pistão, usado na Segunda Guerra Mundial, na Guerra da Coreia e outros conflitos. Foto: Wikipédia

O Piper J-3 Cub é um avião monomotor que foi construído entre 1937 e 1947 pela norte-americana Piper Aircraft. Com assentos em tandem, seu projeto inicial era de uma aeronave para treinamento civil, mas se tornou um dos mais populares aviões leves de todos os tempos. Sua simplicidade, acessibilidade e popularidade é comparada ao sucesso do Ford Model T.
A pintura padrão da aeronave, na cor amarela, se tornou conhecida como Cub Yellow ou Lock Haven Yellow. Foto: Wikipédia


Logo depois que ele notou o Piper Cub, Gorman viu outro objeto a oeste. Quando procurou o contorno de uma asa ou fuselagem, não conseguiu ver nenhum; isso contrastava com o Piper Cub, cujo contorno era claramente visível.  

O objeto parecia ser uma luz piscando. Às 21h07, Gorman entrou em contato com a torre de controle do Aeroporto Hector, em Fargo, e perguntou se havia algum tráfego aéreo na área além do P-51 e do Piper Cub. A torre respondeu que não, e entrou em contato com o piloto da Piper Cub, Dr. AD Cannon. Cannon e seu passageiro responderam que também podiam ver um objeto iluminado a oeste.

Gorman disse à torre que iria perseguir o objeto para determinar sua identidade. Ele moveu seu Mustang para a potência máxima (350 a 400 MPH), mas logo percebeu que o objeto estava indo rápido demais para ele pegá-lo em uma corrida reta.  Em vez disso, ele tentou cortar o objeto por turnos. 

Ele virou à direita e aproximou-se do objeto a 5.000 pés; o objeto voou sobre seu avião a uma distância de cerca de 500 pés. Gorman descreveu o objeto como uma simples "bola de luz" com cerca de 15 a 20 cm de diâmetro. 

Ele também observou mais tarde que quando o objeto aumentava sua velocidade, ele parou de piscar e ficou mais brilhante.

Após sua quase colisão, Gorman perdeu de vista o objeto; quando o viu novamente, parecia ter feito uma curva de 180 graus e estava vindo para ele novamente. O objeto então fez uma subida vertical repentina; Gorman seguiu o objeto em sua própria subida íngreme. A 14.000 pés, seu P-51 parou ; o objeto ainda estava 2.000 pés acima dele.  

Gorman fez mais duas tentativas de se aproximar do objeto, sem sucesso. Parecia fazer outro passe frontal, mas parou antes de se aproximar de seu lutador.  
A essa altura, o objeto havia se movido sobre o aeroporto de Fargo. 

Na torre de controle, o controlador de tráfego aéreo, LD Jensen, visualizava o objeto através de binóculos, mas não via forma ou forma ao redor da luz. A ele se juntaram o Dr. Cannon e seu passageiro do Piper Cub; eles pousaram e foram até a torre de controle para ter uma melhor visão do objeto. 

Gorman continuou a seguir o objeto até chegar a aproximadamente 40 quilômetros a sudoeste de Fargo. A 14.000 pés, ele observou a luz a 11.000 pés; ele então mergulhou no objeto com força total. No entanto, o objeto fez uma subida vertical. Gorman tentou prosseguir, mas viu o objeto sair do alcance visual. Nesse ponto, ele interrompeu a perseguição; eram 21h27.  Ele voou de volta ao aeroporto Hector de Fargo.

Em 23 de outubro de 1948, Gorman fez um relato juramentado do incidente aos investigadores. Sua declaração foi frequentemente impressa nos próximos anos em vários livros e documentários sobre OVNIs. A declaração dizia:

Estou convencido de que havia um pensamento definido por trás de suas manobras. Estou ainda mais convencido de que o objeto foi governado pelas leis da inércia porque sua aceleração foi rápida, mas não imediata e, embora tenha sido capaz de se tornar bastante apertado a uma velocidade considerável, ainda seguia uma curva natural. Quando tentei me virar com o objeto, apaguei temporariamente devido à velocidade excessiva. Estou em boas condições físicas e não acredito que existam muitos pilotos que possam suportar a curva e a velocidade afetadas pelo objeto e que permaneçam conscientes. O objeto não era apenas capaz de acelerar e acelerar minha aeronave ... mas era capaz de alcançar uma subida muito mais íngreme e era capaz de manter uma taxa constante de subida muito além da minha aeronave. 



Investigação

Em poucas horas, oficiais do Projeto Sign chegaram para interrogar Gorman e as outras testemunhas. O Projeto Sign foi criado pela Força Aérea dos EUA no final de 1947 para investigar relatórios de OVNIs. Os policiais entrevistaram Gorman, Dr. Cannon e seu passageiro, e o pessoal da torre de controle no aeroporto de Fargo. 

Os policiais também checaram o P-51 Mustang de Gorman com um contador Geiger em busca de radiação. Eles descobriram que seu Mustang era mensurável mais radioativo do que outros caças que não voavam há vários dias; isso foi tomado como evidência de que Gorman havia voado perto de um objeto "de energia atômica".  

Os investigadores da Força Aérea também descartaram a possibilidade de o objeto iluminado ser "outra aeronave, o Canadian Vampire.caças a jato, ou um balão meteorológico. "  Sua conclusão inicial, escreve Curtis Peebles , historiador de OVNIs , foi" que algo notável ocorreu "a Gorman nos céus acima de Fargo.

No entanto, uma investigação mais aprofundada pelo pessoal do Project Sign logo revelou falhas nas evidências.

Um avião voando alto na atmosfera da Terra é menos protegido da radiação do que um no nível do solo, portanto as leituras dos contadores Geiger foram consideradas evidências inválidas por afirmar que o objeto iluminado era movido a energia atômica.

 Além disso, o Air Weather Service revelou que em 1º de outubro lançou um balão meteorológico aceso de Fargo às 20h50. Às 21h, o balão estaria na área em que Gorman e os passageiros do Piper Cub viram pela primeira vez o objeto iluminado. 

Os investigadores do Project Sign também acreditavam que os movimentos incríveis do objeto eram devidos às manobras de Gorman enquanto ele perseguia a luz - as manobras do objeto eram uma ilusão provocada pelos movimentos do lutador de Gorman. 

Os investigadores também acreditavam que, quando o balão meteorológico desapareceu, Gorman passou a acreditar que o planeta Júpiter era o OVNI e, portanto, Gorman estava perseguindo o planeta enquanto voava para o sul de Fargo antes de dar e voltando à terra. No início de 1949, o caso Gorman foi rotulado pelo Project Sign e seus sucessores, Project Grudge e Project Blue Book , como sendo causado por um balão meteorológico aceso. 


Rescaldo

A briga de cães Gorman recebeu ampla publicidade nacional e ajudou a alimentar a onda de relatórios de OVNIs no final dos anos quarenta.  

Embora alguns pesquisadores de OVNIs, como o Dr. James E. McDonald , físico da Universidade do Arizona , e o major aposentado do Corpo de Fuzileiros dos EUA Donald Keyhoe, discordassem das conclusões da Força Aérea e continuassem a considerar o caso como não resolvido.

Os pesquisadores de OVNIs concordaram com as conclusões do Projeto Sign no caso. Como escreve o historiador de OVNIs Jerome Clark, "diferente de algumas possíveis soluções da Força Aérea, essa parece plausível" e que, em sua opinião, "Depois do incidente de Mantello avistamento de Gorman pode ser o relatório OVNI mais superestimado da história inicial do fenômeno ". 







FONTE DO TEXTO: Wikepédia

VÍDEO: Project BLUE BOOK part 01 legendado - filmes & séries pg - YouTube

FOTOS: Wikipédia

Operação Paperclip

Werner von Braun foi um dos famosos cientistas alemães que foram trabalhar nos Estados Unidos depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Foto: Wikipédia


"Alemanha Nazista" ("Terceiro Reich") é o nome que se dá ao período do governo que se dá ao período do governo na Alemanha de 1933 a 1945 sob a liderança de Adolf Hitler, que presidia o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Em alemão, o nome do partido era Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (NSDAP).

 "Nazista" é uma forma reduzida, em português, de "Nationalsozialistische" ("Socialismo Nacional"). No Brasil, o partido se tornou mais conhecido como "Partido Nazista" ou "Partido Nazista Alemão". 

Hitler (1889-1945) se tornou chanceler e ditador alemão conhecido por suas teses racistas e principalmente anti-semitas. Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que judeus, testemunhas de Jeová, deficientes físicos, homossexuais, eslavos, poloneses, homossexuais e deficientes mentais foram perseguidos e mortos por ordem de Hitler durante o período historicamente conhecido como "Holocausto". 

Esta foi uma das principais causas do maior conflito armado do século XX, a Segunda Guerra Mundial. 

A Alemanha, a Itália governada pelo regime fascista de Benito Mussolini e o Japão governado pelo imperador Hiroito, formavam o grupo que ficou conhecido como "o Eixo", que foi derrotado pela intervenção dos Países Aliados (ou "Forças Aliadas"), grupo liderado pelos Estados Unidos, do qual o Brasil fez parte através das ações da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

A guerra acarretou as mortes de aproximadamente 70 milhões de pessoas e terminou em 1945 com o Eixo sendo derrotado (*). Com isto, muitos cientistas alemães que antes atuavam em seu próprio país foram viver e trabalhar em outros países, principalmente nos Estados Unidos. Um dos que mais se destacaram nos Estados Unidos foi Werner von Braun. 

O Foguete Saturno 5que levou ao espaço a nave Apollo 11. Que levou os primeiros astronautas a pisarem na Lua, em 1969, sendo lançado por um VLD. Foto: Wikipédia


Wernet Magnus Maximiliam von Braun (1912-1977) era um cientista especializado em engenharia que se destacou por suas atividades em desenvolvimento de foguetes. Nos Estados Unidos, foi um dos principais responsáveis pelos avanços tecnológicos para a realização de viagens espaciais. Foi o líder do projeto que resultou na realização do Aggregat 4, o primeiro foguete de grande porte movido a combustível líquido do mundo. Também teve importante participação nas criação de veículos lançadores - ou "veículos de lançamento descartável" (VLD) - das missões da NASA (National Aeronautics and Space Administration – Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço).

Essa mudança dos cientistas alemães para os Estados Unidos ficou conhecida como "Operação Clipe de Papel". Os cientistas não foram os únicos a deixar seu país de origem: o mesmo ocorreu com  vários líderes nazistas. Muitos deles sumiram, e nunca mais foram encontrados. É aí que começam as polêmicas e os mistérios. 

Pouco tempo depois do fim da guerra, em 16 de julho de 1945 um grupo de cientistas americanos liderados por Robert Openheimer desenvolveu uma pesquisa numa região conhecida como "Zona da Morte", no estado do Novo México, Estados Unidos. Foi quando o Exército dos Estados Unidos detonou a primeira bomba atômica (bomba A). Aí surgiram perguntas consideradas como não respondidas satisfatoriamente até hoje: 

- Por que os cientistas alemães, que então demonstravam ser capazes dessas realizações, não desenvolveram essa tecnologia antes em seu próprio país?

- Como os americanos descobriram tão rapidamente o poder de destruição da bomba A?

Alguns pesquisadores do assunto dizem que cientistas americanos tiveram acesso a textos antigos que estavam em poder dos nazistas. Esses textos continham informações sobre armas nucleares e naves espaciais supostamente provenientes de outros planetas. Ficção científica? Talvez não. Historicamente, é conhecido o fato de que nazistas alemães já haviam encontrado e traduzido antigos textos da Índia que faziam referências a coisas que, vistas com os olhos de um leitor atual, podem ser interpretadas como "discos voadores" e outros artefatos de origem possivelmente alienígena.

Talvez essa interpretação não seja vista como fantasiosa ou exagerada se considerarmos as "coincidências" surgidas a partir de então. Em 20 de julho de 1969, astronautas americanos pisaram na superfície da Lua e caminharam sobre ela. Eles foram levados até lá pela Apollo 11, a quinta missão tripulada do Programa Apollo.

 "Apollo" é o nome, em inglês, do antigo deus greco-romano Apolo, o qual era venerado como o deus da beleza mas também representava "a luz da verdade". É isto apenas uma coincidência?

A nave Apollo 11 foi levada ao espaço pelo foguete Saturno 5, que foi lançado por um veículo de lançamento descartável (VLD). Isto também é só uma coincidência? 

Por que os projetos espaciais e nucleares idealizados por Hitler fracassaram na Alemanha mas obtiveram resultados positivos nos Estados Unidos, se os cientistas que trabalharam em ambos os casos foram os mesmos? 

O debate evolui, as polêmicas aumentam e fazem surgir novas perguntas como se as que ainda não obtiveram respostas não bastassem.